Eduardo Pinheiro
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A atuação fonoaudiológica não visa apenas tratar alterações, mas também aprimorar habilidades comunicativas, tornando o discurso da pessoa ainda mais brilhante, transmitindo desenvoltura, confiança e dinamismo nas situações de exposição oral sob forte tensão e estresse (apresentações de trabalho e palestras, aulas, entrevistas de emprego, entre outras). As atividades terapêuticas nesta área envolvem técnicas para melhorar articulação e fluência da fala, produção da voz, respiração adequada, controle do nervosismo, evitar o “branco” e vícios de linguagem, conquistar ouvintes hostis e indiferentes, falar com desembaraço, responder perguntas com segurança e argumentar sob pressão, projetando uma imagem confiante e sem constrangimento. Qualquer dificuldade nestes aspectos pode ser auxiliada por um fonoaudiólogo que trabalhe com comunicação oral, dicção e oratória.
Voz é som que é produzido pelas pregas vocais, conhecidas popularmente como “cordas vocais”. O distúrbio de voz é conhecido como rouquidão. Na clínica, são desenvolvidas atividades para prevenir estes distúrbios e também para melhorar a voz do paciente, tornando-a bonita, clara, confortável conforme as condições de cada pessoa. O fonoaudiólogo atua com profissionais de voz falada (professores, vendedores, empresários, entre outros), com profissionais de voz cantada (cantores populares e líricos) e qualquer indivíduo que apresente distúrbios nessa área, sejam eles de origem muscular, funcional, neurológica, oncológica (câncer) ou psicológica.
É o ato de engolir, ou seja, é a passagem do alimento ou saliva da boca para o estômago de maneira sequenciada e organizada. Quando ocorre um distúrbio neste ato, temos a disfagia (o distúrbio da deglutição). Ela é causada por diversos fatores: acidente vascular cerebral ou derrame, traumatismo de crânio, demências, Parkinson, doenças degenerativas, tumores, envelhecimento e por problemas no nascimento no caso de recém-nascidos. A avaliação e tratamento fonoaudiológico nestes casos é fundamental, pois a disfagia pode causar engasgos e aspiração do alimento/saliva para a via aérea (pulmão), com possibilidade de causar pneumonias, desnutrição, desidratação e óbito. O tratamento nestes casos sempre é com vários profissionais: fonoaudiólogo, otorrinolaringologista, nutricionista, gastroenterologista, psicólogo, fisioterapeuta, entre outros. O fonoaudiólogo é o profissional responsável por realizar adaptações de consistência e volume de oferta dos alimentos, orientações quanto a melhor forma e condições necessárias para que a alimentação por via oral seja efetiva e segura, estimulação e reabilitação da disfagia através de técnicas fonoaudiológicas específicas e personalizadas ao caso. O tratamento precoce da disfagia é fundamental para que se mantenha a saúde do paciente, evitando complicações que podem ser irreversíveis.
A atuação fonoaudiológica nesta área envolve a prevenção, avaliação e tratamento de disfunções na musculatura da face, bochechas, boca, língua, bem como nas funções de fala, sucção, mastigação, deglutição e respiração. Quando atua na musculatura orofacial, o fonoaudiólogo desenvolve um trabalho em conjunto com diversos profissionais. Enfatizamos as parcerias com ortodontistas nos problemas de má oclusão (mau alinhamento dentário), nos casos de alteração da tonicidade e mobilidade facial (flacidez muscular de bochechas, lábios e língua), bem como na ocorrência de bruxismo e de distúrbios de articulação temporomandibular. Na atuação em conjunto com médicos, em especial o otorrinolaringologista, destaca-se as alterações da respiração oral, que possuem importante impacto na musculatura do paciente, bem como o câncer de cabeça e pescoço, ronco e apneia, entre outros. O fonoaudiólogo que atua nesta linha também está habilitado a desenvolver um trabalho na área de estética facial, auxiliando os pacientes que buscam reduzir assimetrias faciais e linhas de expressão. O tratamento em todos estes casos envolve orientações, técnicas específicas e exercícios musculares adaptados às demandas do paciente.